Quando pausar é preciso: situações que pedem cautela antes da FIV

Nem sempre o melhor caminho é acelerar.

Quando o desejo de engravidar é grande, muitas vezes tudo o que a paciente quer é iniciar logo o tratamento de fertilização in vitro (FIV). Mas existem situações em que pausar, investigar e cuidar primeiro é o que pode aumentar as chances de sucesso — e proteger a saúde da mulher e do futuro bebê.

A medicina reprodutiva moderna prioriza não apenas a técnica, mas também o momento certo.

🧬 Quando é importante pausar antes da FIV?

Veja algumas situações em que o tratamento pode ser adiado com sabedoria:

🔹 1. Desequilíbrios hormonais ou distúrbios da tireoide

Alterações nos níveis hormonais — como TSH, prolactina ou progesterona — podem prejudicar a ovulação, a implantação do embrião e até aumentar o risco de aborto.

🔹 2. Infecções ativas ou inflamações uterinas

Antes de transferir um embrião, é fundamental que o útero esteja receptivo. Presença de infecções, pólipos, miomas submucosos ou inflamações podem comprometer a implantação.

🔹 3. Endometriose descompensada

A doença pode afetar a qualidade dos óvulos, dificultar a implantação e aumentar o risco de falhas. Controlar a endometriose antes da FIV pode melhorar muito os resultados.

🔹 4. Baixo peso ou obesidade

Extremos de peso estão associados a alterações hormonais e menor taxa de sucesso. Ajustes no estilo de vida ou tratamento multidisciplinar podem ser indicados antes do início da FIV.

🔹 5. Estresse intenso ou esgotamento emocional

Aspectos emocionais impactam o tratamento. Quando o cansaço físico e psicológico tomam conta, pausar pode ser necessário para cuidar da mente antes do corpo.

🎯 O tempo de pausa não é perda — é preparo.

Cada organismo tem sua história e o melhor plano de tratamento é aquele feito com cuidado, no tempo certo.

Se você está pensando em fazer FIV, converse com sua especialista. Uma consulta bem feita, com avaliação completa, pode evitar frustrações e aumentar suas chances de sucesso.

Agende sua consulta e comece com segurança.

Dra. Larissa Matsumoto | CRM-SP 134.981

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