Como é Feita a Seleção dos Melhores Embriões no Laboratório?
A escolha dos embriões pode impactar diretamente as chances de sucesso do tratamento e, por isso, é feita com extremo cuidado, tecnologia e critérios científicos rigorosos.
🔍 Tradicionalmente, os embriões são analisados com base em sua morfologia — ou seja, na aparência que apresentam em diferentes estágios de desenvolvimento (em geral, no 3º ou 5º dia). São avaliados:
* Número e simetria das células (blastômeros)
* Grau de fragmentação celular
* Velocidade de divisão
* Estrutura interna da blástula
Essa análise permite uma primeira triagem sobre o desenvolvimento embrionário.
📈 Hoje, muitos laboratórios utilizam sistemas de time-lapse, que capturam imagens em tempo real do desenvolvimento do embrião, sem retirá-lo da incubadora. Com essa tecnologia, é possível:
* Observar o comportamento celular contínuo
* Detectar padrões de divisão anormais
* Analisar a "assinatura de tempo" de embriões com maior potencial de implantação
Alguns sistemas contam com inteligência artificial, que compara os embriões com grandes bancos de dados, aprimorando a previsão de sucesso.
🧬 Em alguns casos, pode-se realizar o PGT-A, uma biópsia embrionária que analisa os cromossomos dos embriões. Isso permite:
* Identificar embriões com alterações genéticas
* Priorizar a transferência de embriões com número correto de cromossomos (euploides)
* Reduzir taxas de falhas de implantação ou abortos
Esse exame é recomendado principalmente para mulheres com mais de 35 anos, casais com histórico de perdas gestacionais e falhas repetidas em FIV anteriores.
Selecionar os melhores embriões não garante a gravidez, mas aumenta muito as chances de sucesso. Além disso, reduz os riscos de implantar um embrião com baixa viabilidade, quantidade de tentativas e gestação múltipla.
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Dra. Larissa Matsumoto – CRM-SP 134.981
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